segunda-feira, 6 de abril de 2009

Such a mess...


Às vezes nem eu me suporto. Tem manhãs em que sou um trem barulhento e em outras fico quieto no meu canto. Muitas vezes sou injusto com as pessoas ao meu redor. Há dias em que sou tão compreensivo e outros quero que o mundo me entenda mas não quero entendê-lo. De paciente a intolerante, me desmonto e espalho no chão e como é difícil depois juntar as peças... Um quebra-cabeça complexo ou apenas sem encaixe, faltando uma peça? Talvez esta tenha se perdido por aí, talvez esteja debaixo do sofá...
Sou uma bagunça, complicado de entender... Se eu mesmo não me entendo, o que esperar dos outros? Não posso esperar paciência e tolerância se muitas vezes não sou.
Mas essa bagunça que me tornei, é mais simples do que parece. É minha imagem, quem eu sou. Por mais sem sentido que pareça, essa bagunça é organizada. É o "intendível compreensível", a resposta pela qual eu busquei, por uma identidade. Eu sou essa bagunça! Posso definir meus sentimentos, sei quando são certos e errados. Fico feliz por ser assim, pois antes eu não passava de um vazio. Hoje eu sei que essa bagunça reflete independência, ordem e equilíbrio, por mais contraditório que isso pareça.

3 comentários:

Anonymous coward disse...

Você tem que buscar o que os outros buscaram, não trilhar o caminho que os outros trilharam. Cuidado com isso de você se usar como medida do que é certo e errado, porque entre isso e arbitrariedade moral só existe um espaço bem pequeno.

casamento dos meus sonhos disse...

BUSCAR OQ OS OUTROS BUSCARAM?
HEEHHE.. é..
ta certo...

Anônimo disse...

Faz um tempo já que eu e vc conversamos... essencial mesmo é conseguir viver sem rótulos, sem qualquer amarra social que se encaixe no modelo perfeito de ser o que se espera, o moralmente correto. Vc é uma contradição. E não seria tão fascinante e tão especial se assim não fosse. Pessoas assim são imprevisíveis, e a vida ao lado delas nem sempre é fácil... mas é muito mais interessante.