quarta-feira, 19 de novembro de 2008

There's only two types of people in the world...


Escutando hoje uma música cujo primeiro verso diz "There's only two types of people in the world" comecei a pensar e percebi que o ser humano pode ser classificado em diversas categorias e grupos, conforme o critério a ser tomado. Por exemplo, porte físico, habilidades, times de futebol, manias, desejos e por aí vai.
Eu, pessoalmente, tenho um certo critério para classificar as pessoas. Primeiramente gostaria de dizer que tal classificação não vem de nenhum embasamento teórico ou pesquisa, e sim da minha humilde observação do comportamento humano durante meus curtos 22 anos de vida. O critério de classificação leva em conta a forma com que o ser humano se relaciona sentimentalmente com o próximo. Olhando deste ponto, existem quatro grupos, quatro tipos de pessoas:

Os independentes - são pessoas auto-suficientes, impulsivas, aventureiras, que não necessitam de um(a) parceiro(a) para progredir na vida. Essas pessoas são muito boas em crescer sozinhas e o único vinculo que elas possuem são com seus próprios ideias. Os independentes não são egoístas, eles apenas não vêem necessidade de parar no meio do caminho para ouvir as queixas do conjuge. Aliás, relacionamentos tendem a atrasar esse tipo de pessoa. O cuidado com este grupo é acabar se apaixonando por pessoas dele, já que dificilmente elas responderão da mesma forma.

Os dependentes - são pessoas que precisam ter alguém sempre ao lado. Tratam o(a) parceiro(a) como sombra, muitas vezes. O vínculo não é totalmente sentimental, mas sim carência física e/ou emocional. Os dependentes não necessariamente são dependentes de opiniões e conselhos, mas boa parte deles assim o são. O problema dos dependentes é a tendência a sufocar o(a) companheiro(a) e a escolher companhias às vezes erradas, simplismente para nutrir a carência. Carência é um sentimento perigoso para qualquer pessoa.

Os complementares - grupo formado por indivíduos que tendem a crescer mais na companhia de outra pessoa. É o chamado sinergismo humano. Gostam de dividir quase tudo, as alegrias e os problemas da vida. Os complementares, quando acompanhados, mostram sua real identidade, produzindo e reproduzindo a vida de uma maneira muito melhor do que quando sozinhos. O problema é quando não estão acompanhados, pois acabam não explorando seus potenciais. São muito exigentes quando gostam.

Os facultativos - as pessoas deste grupo podem ter sucesso tanto sozinhas quanto acompanhadas. Não são independentes, mas também não chegam a ser dependentes. Conseguem dormir sozinhas, mas não dispensam uma boa companhia na cama. Sucesso não está relacionado, para esses indivíduos, a ter ou não alguém, e sim na capacidade única. O termo "facultativo" é pertinente pois indivíduos desta classe possuem uma grande capacidade de adaptação, podendo levar uma vida a só por muitos anos ou carregar um relacionamento por muito tempo, mesmo quando a situação vai meio de encontro ao que a pessoa está acostumada a viver, deixando de lado por um tempo suas características principais em prol do momento.

Após essa explanação você pode está se perguntando a qual grupo pertence. Bom, eu confesso que sou do grupo dos complementares, mas gostaria muito de ser facultativo. Mas como essas coisas não podem ser mudadas, estão enraizadas em nossos íntimos, temos é que aceitar nossas condições, tentar melhorar o que for possível e aproveitar as qualidades.


2 comentários:

Anônimo disse...

infelizmente eu sou facultativa... mas gostaria de ser uma independente.
P q?
Pro facultativo é muito mais fácil dizer "wathever" e cruzar os braços... mas o independente é aquele q fala "how you doing???" e sai andando... qria tanto ser assim!

Anonymous coward disse...

E a história daquele cara que não sabia que era impossível, e por isso foi lá e fez?

O rótulo não é o fim, é só o começo. Depois que você sabe de onde está vindo, fica mais fácil escolher pra onde vai. Não que escolher seja impossível, mas o preço da escolha às vezes é alto de mais para ser pago.